Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana.
Como em todo o mundo, as formações vegetais originais da Europa dependem dos tipos de clima e, conseqüentemente, dos tipos de solo. Assim, na Península Escandinava e na Rússia, junto ao Oceano Glacial Ártico, aparece a tundra. Ao sul dessa formação vegetal, a elevação da temperatura vai favorecendo, primeiramente, o desenvolvimento da taiga e, depois, da floresta de coníferas, que ocupam grande parte da Suécia, Noruega e Finlândia.
Nas áreas de clima temperado oceânico, onde por influência do oceano a umidade é maior, é muito comum a floresta temperada, formada por coníferas e árvores de folhas caducas; essa foi a formação vegetal originalmente dominante, mas hoje é conservada apenas nos maciços montanhosos.
Nas áreas mais secas, dominadas pelo clima temperado continental, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de estepes, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos lembra os pampas do Rio Grande do Sul.
No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com suas características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam-se como capões de vegetação descontínua, conhecidas como maquis, em áreas de solos arenosos, em áreas de terrenos calcários. Essa vegetação é comumente chamada de mediterrânea.